top of page
  • Instagram
  • X
  • TikTok
  • Youtube
  • LinkedIn
  • Whatsapp

Rota do aço brasileiro alimenta indústria bélica israelense em meio à guerra em Gaza

  • dhesarmebrorg
  • 29 de mai.
  • 2 min de leitura

Em meio aos ataques israelenses à Faixa de Gaza, a empresa brasileira Villares Metals, sediada no interior de São Paulo, exportou barras de aço para duas gigantes da indústria bélica israelense: a IMI Systems e a Israel Weapon Industries (IWI). As remessas, realizadas entre janeiro e abril deste ano, tiveram como destino fábricas responsáveis pela produção de armamentos usados pelas Forças de Defesa de Israel, como fuzis, metralhadoras e até drones e mísseis.

A denúncia foi revelada pelo site irlandês The Ditch e compartilhada com o Intercept Brasil, que apurou a rota das exportações, a origem da empresa, e os entraves para responsabilização por parte do governo brasileiro. Enquanto o presidente Lula classificou publicamente as ações de Israel como “genocídio”, o Estado segue autorizando exportações de insumos que abastecem sua indústria militar.

O Diretor-executivo da Dhesarme e professor de Direito Internacional da Universidade Federal da Intergração Latino-Americana (UNILA), Gustavo Vieira, foi um dos especialistas ouvidos pela reportagem. Ele destacou a incoerência entre o discurso do governo brasileiro e a ausência de medidas concretas para interromper a colaboração com a máquina de guerra israelense. “Não é que haja uma ilegalidade flagrante, visto que o Brasil está exportando barras de aço, mas é incoerente”, afirmou. Vieira reforçou que a suspensão dessas exportações depende apenas de uma decisão política, já que toda exportação passa por autorização federal.

Essa revelação reforça o alerta que a Dhesarme tem feito: a responsabilidade do Brasil diante de conflitos armados não se limita à venda direta de armamentos. Exportar materiais estratégicos para fabricantes de armas também contribui para a perpetuação da violência e viola os princípios de promoção da paz e dos direitos humanos previstos na Constituição Federal de 1988.


🔗 Leia a matéria completa no Intercept Brasil.

 
 
 

Комментарии


bottom of page