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Vozes Jovens pelo Desarmamento: A Experiência de Hevelyn no Tratado de Minas (MBT)

  • Hevelyn Ghizzi
  • 17 de jun.
  • 2 min de leitura
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Nesta oportunidade, em novembro de 2023, Hevelyn viajou à Genebra (Suíça) para a 21º Reunião de Estados Parte da Convenção sobre a Proibição do Uso, Armazenamento, Produção e Transferência de Minas Antipessoais e sobre a sua Destruição, mais conhecida como Convenção de Ottawa ou Tratado de Erradicação de Minas Antipessoal (Mine Ban Treaty, em inglês), através do grupo Mine Action Fellows, uma rede de líderes jovens dedicados e experientes apoiada pela Mines Action Canada.


Como foi sua experiência na Reunião de Estados Partes?

Foi uma experiência enriquecedora. Por ser minha primeira oportunidade em um evento internacional, tenho um carinho enorme por todas as habilidades aprendidas e pela oportunidade de estar presencialmente em um espaço como esse. Cheguei em Genebra no dia 19 de novembro de 2023 e fui embora no dia 25 de novembro, durante a semana presenciei diversas atividades, desde preparação interna, direcionamento, palestras e formação à espaços diplomáticos, como a sede europeia das Nações Unidas (ONU), escuta ativa das discussões do Tratado e também abordagens a representantes nacionais. Além disso, eu fui uma das três representantes dos jovens presentes a ler a Declaração dos Jovens durante o evento, foi um momento de muita euforia, felicidade e gratidão. Em geral, foi uma experiência única, marcante e poderosa, mudou minha visão de mundo, me fez entender qual o meu papel e importância como sociedade civil e fortaleceu minha vontade de ser ativista. 


Quais lições você tirou dessa experiência?

Acredito que a principal lição foi entender que nós podemos sim fazer diferença. Apesar das dificuldades encontradas por ser mulher, ativista, do sul global e estudando temas de segurança, ainda há espaços e organizações que amplificam nossa voz. 


Como é ser ativista pelo desarmamento nesse tema hoje?

Não é uma tarefa fácil, mas é gratificante saber que estou lutando por uma causa justa, nobre e verdadeira. Lutar para que os jovens possam ter um futuro cheio de experiências e aprendizado como eu e para que as crianças possam brincar sem ter que se preocupar com espaços minados me traz forças para continuar. 


Na sua opinião, quais são as dificuldades enfrentadas por jovens ativistas no desarmamento?

Acredito que apesar de haver alguns espaços de reconhecimento, ainda é muito descredibilizada a voz do ativista jovem. Então uma dificuldade seria encontrar espaços onde sua voz seja ouvida. 


Qual é sua mensagem para outros jovens ativistas?

Se você, assim como eu, acredita em um mundo mais humano, mais livre, igualitário e justo, não desista de tentar fazer sua voz ser ouvida! 


Gostaria de agradecer imensamente a Mines Action Canada, a International Campaign to Ban Landmines-Cluster Munition Coalition, bem como, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em nome do professor doutor Gustavo Oliveira Vieira, por me proporcionarem a oportunidade de participar da 21º Reunião de Estados Partes da Convenção sobre Minas Antipessoal e ser uma das três pessoas que leram a declaração realizada pela juventude. Foi uma experiência rica em conteúdo, práticas e ensinamentos.

 
 
 

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